Os principais ministros da área econômica do governo defenderam ontem o aumento da taxação dos combustíveis e reforçaram a cobrança ao Banco Central para a redução das taxas de juros. O titular da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, se o país continuar tendo a maior taxa real de juros do mundo, "a economia não vai aguentar". Segundo o ministro, o Banco Central (BC) precisa "fazer a parte dele", porque ele, Haddad, já fez o que precisava ser feito, referindo-se às medidas para aumentar a arrecadação, como a reoneração dos combustíveis. A afirmação foi feita durante entrevista ao portal de notícias UOL, ontem.
Haddad afrmou que a decisão do governo de reonerar a gasolina e o etanol atende às condições para o início da redução da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano — a mais alta entre as principais economias em termos nominais. "Nós estamos rodando, dependendo de como você faz a conta, a 6,5% ou 8% de juros reais ao ano. Nenhum país do mundo pratica essa taxa hoje. E isso é a herança do governo Bolsonaro. A economia não vai aguentar", observou.
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