Se o Brasil precisa acelerar a mobilidade social para diminuir desigualdades, uma pequena parte desse ajuste está acontecendo no topo da pirâmide, mostra um estudo inédito do Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), com base nos dados da tradicional lista de bilionários da revista Forbes.
O levantamento mostra que, entre as 95 famílias mais ricas do Brasil em 2022, 46 delas eram “novatas”, ou seja, não estavam na lista há uma década (2013). Entre os exemplos estão os clãs Batista (do grupo controlador da gigante de carnes JBS), Slezynger (da petroquímica Unigel), Krigsner (da fabricante de cosméticos O Boticário), Billi (da farmacêutica Eurofarma), Hang (da varejista Havan) e Feldman (da empresa de fertilizantes Fertipar).
Segundo o economista Paulo Tafner, diretor-presidente do IMDS, a mobilidade na base da pirâmide é a mais importante. Contudo, esse deslocamento entre os super-ricos também tem relevância porque evidencia que há mais espaços de ascensão social nos negócios no país. Propicia uma renovação da elite, formando novas lideranças capazes de exercer influência nos processos produtivos e na política, com menor dependência dos governos, diz:
Uma mobilidade na base da pirâmide e uma renovação permanente da elite torna a sociedade mais dinâmica e competitiva.
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